Uma das coisas mais impressionantes de se admirar obra de arte é como coisas tão obvias estão tão claras que a gente não consegue ver.
Um musical da Broadway composto por um grupo de rock, este é a conclusão que chego deste disco: as constantes mudanças de tonalidade, riqueza de timbres, os personagens que Freedie faz em Fairy feller´s Master-Stroke e em March of the Black Queen, o peso da guitarra em Father to Son, o dedilhado do acorde menor em White Queen quando acaba de falar do sorriso da rainha, esses detalhes que não faltam a nenhuma música, pois o Queen não é banda que copia e cola um refrão, e sim acrescenta corais e orquestra de guitarras.
As faixas seguem narrando a monarqui, de maneira não linear, A palavra de pai para filho, a Rainha branca, o filho saindo de casa, a batalha dos ogros rachando o disco ao meio, a marcha da rainha negra dominando o reino.
Impressionante.
Faixas
- "Procession" (Brian May) - 1:12
- "Father to Son" (Brian May) – 6:14
- "White Queen (as It Began)" (Brian May) – 4:33
- "Some Day One Day" (Brian May) – 4:21
- "The Loser in the End" (Roger Taylor) – 4:01
- "Ogre Battle" - 4:08
- "The Fairy Feller's Master-Stroke" – 2:41
- "Nevermore" – 1:17
- "The March of the Black Queen" – 6:33
- "Funny How Love Is" – 2:48
- "Seven Seas of Rhye" – 2:48
- "See What A Fool I've Been" – 4:31
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