Refazenda




Primeiro álbum da trilogia "re" do Gil (Refazenda, Refavela e Realce), esse disco mostra o compositor transcendendo o tropicalismo e criando um estilo próprio que mistura as influências do pop rock britânico de quando Gil esteve exilado e a música de raiz nordestina.
O álbum conta também com a parceria do acordeão de Dominguinhos que mantém a presença do baião mesmo nas faixas mais puxadas para o rock.
Temáticamente, Refazenda, como sugere o título, é repleto de referências ao sertanejo que tenta a vida em uma grande cidade.

01 Ela
02 Tenho Sede
03 Refazenda
04 Pai e Mãe
05 Jeca Total
06 Essa é Pra Tocar No Rádio
07 Ê, Povo, Ê
08 Retiros Espirituais
09 O Rouxinol
10 Lamento Sertanejo
11 Meditação

Gilberto Gil: Violão e Phase Guitar
Dominguinhos: Acordeão
Moacyr Albuquerque: Contrabaixo
Chiquinho Azevedo: Bateria




Fonte: Blog Sambazul

Hermeto Pascoal Ao vivo em Montreux



Talvez Hermeto Pascoal seja o maior expoente do jazz brasileiro pelo mundo. Tocando o chamado baião-jazz, ou forró-jazz, ou rock progressivo brasileiro-jazz, enfim o hermeto-jazz ele se destacou principalmente nas décadas passadas levando toda a mistura de ritmos brasileiros ao quase intransponível jazz, tornando mais atrativo (e verde-amarelo) esse estilo tão consagrado. Hermeto que faz de vacas instrumentos invés de comida, foi ovacionado pelo público suiço que em estado de extase deixou a sensação que o show cá postado foi o melhor da edição de 1979. Destaco a música Montreux, que reza a lenda foi escrita no hotel em que eles estavam na manhã do concerto, tornando ela intensa como o ritmo da cidade que sedia um dos maiores festivais de música do século.

Submit:
Hermeto Pascoal is perhaps the greatest exponent of Brazilian jazz in the world. Playing the baião-jazz called, or forró-jazz, Brazilian progressive rock or jazz, jazz-Hermeto finallyhe excelled especially in the decades leading the whole mix of Brazilian rhythms to jazz almost impassable, making it more attractive (and green-yellow) that style so pious.Hermeto cows that makes instruments instead of food, brought the house in Swiss state of ecstasy that left the impression that the show was posted here the best of the 1979 edition. Montreux highlight the music, which according to legend was written in the hotel where they were on the morning of the concert, making it as intense as the pace of the city that hosts one of the biggest music festivals of the century.

Lista de músicas:
1. Pintando o Sete
2. Forró em Santo André
3. Remelexo
4. Bem Vinda
5. Sax e Aplausos
6. Lagoa da Canoa
7. Fátima
8. Terra Verde
9. Maturi
10. Quebrando Tudo
11. Nilza
12. Forró Brasil
13. Montreux
14. Voltando ao Palco
15. E Adeus


Fonte: Blog Rockpolar

Construção



Construção 1971


Músicas:

01. Deus Lhe Pague
02. Cotidiano
03. Desalento
04. Construção
05. Cordão
06. Olha Maria
07. Samba de Orly
08. Valsinha
09. Minha História (Gesubambino)
10. Acalanto

Paulinho da viola


Também de 1971

Músicas:

1 Perder e ganhar
2 Sol e pedra
3 Dona Santina e Seu Antenor
4 Para um amor no Recife
5 Mal de amor
6 Depois da vida
7 Moemá morenou
8 Óculos escuros
9 Cuidado, teu orgulho te mata
10 Lenço
11 O acaso não tem pressa
12 Um certo dia para
13 Fotos e Fatos/Simplesmente Maria
14 Fotos e fatos


Paulinho da Viola

Paulinho da Viola 1971.


A voz doce e inconfundível.


Outro morador do Jardim do Solar, vizinho da porta da frente de Caetano.


Músicas:
01 Num Samba curto
02- Pressentimento
03-Pra ver as meninas
04- nNas ondas da Noite
05-Filosofia do Samba
06-Consumir é viver
07-Lapa em três Tempos
08-Coração
09-Minha vez de sorrir
10-Reclamação
11-Abraçando Chico Soares
12-Vinhos finos...cristais


Download: http://www.4shared.com/rar/RTRBQALu/Paulinho_da_Viola_-_1971_.htm

Zé Ramalho


Zé Ramalho 1978


É o primeiro disco solo do grande Zé Ramalho, um must para quem aprecia psicodelismo com toques regionais – ou música regional com toques psicodélicos. É um disco em que mundos se encontram. Em "Avôhai" (feita em homenagem ao avô que o criou após seu pai morrer afogado num açude), os sintetizadores do suíço Patrick Moraz e um arranjo sensacional de baixo, que alias está no disco todo, convivem com uma típica viola nordestina e uma citara indiana. Em "A Dança das Borboletas" (parceria com Alceu Valença), o convidado Sérgio Dias ganhou três dos oito canais da mesa de som para gravar um apoteótico solo sobreposto, um grande momento do psicodelismo brasileiro.


1. Avôhai
2. Vila do Sossego
3. Chão de Giz
4. A Noite Preta
5. A Dança das Borboletas
6. Bicho de 7 Cabeças
7. Adeus Segunda-Feira Cinzenta
8. Meninas de Albarã
9. Voa, Voa
10 - Avôhai (voz e violão) (bonus track)
11 - Chão de giz (voz e violão) (bonus track)
12 - Bicho de 7 cabeças (voz e violão) (bonus)
13 - Vila do sossêgo (voz e violão) (bonus)
14 - Ratos de porto (voz e violão) (bonus)


Tropicália ou Panis et Circencis



Tropicália ou Panis et Circencis-1968

Os Mutantes, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Torquato Neto, Nara Leão, Tom Zé, Rogério Duprat, Gal Costa.


Músicas:

1. Miserere Nóbis
2. Coração Materno
3. Panis Et Circenses
4. Lindonéia
5. Parque Industrial
6. Geléia Geral
7. Baby
8. Três Caravelas (Las Três Carabelas)
9. Equanto Seu Lobo Não Vem
10. Mamãe, Coragem
11. Bat Macumba
12. Hino do Senhor do Bonfim

Tropicália ou Panis et circencis - Ficha técnica
Arranjos e regência Rogério DupratProdução Manuel BarenbeinTécnico de gravação: EstélioEstúdio: RGE, SPPeríodo de gravação: maio de 1968

Download: http://www.4shared.com/rar/5zJQ3WAC/_1969__tropiclia_ou_panis_et_c.html

             http://www.easy-share.com/1909363576/1968_Tropicalia_ou_Panis_Et_Circenses.zip

Tropicália ou Panis et circencis- Texto de contracapa

Duprat: A música não existe mais. Entretanto sinto que é necessário criar algo novo. Já não me interessa o municipal, nem a queda do municipal, nem a destruição do municipal. Mas a vocês , mal saídos do borralho, vocês baianos, terão coragem de se preocupar comigo? Terão coragem de fuçar o chão do real? Como receberão a notícia de que o disco é feito para vender? Com que olhar verão um jovem paulista nascido na época de Celly Campelo e que desconhece Aracy, Caymmi e Cia? Terão coragem para reconhecer que este jovem tem muita coisa para lhes ensinar...- Sabem vocês o risco que correm? Terão mesmo coragem de saber que só desvencilhando-se do conhecimento atual que tem das formas puras do passado é que poderão reencontrá-las na sua verdade mais profunda? Por acaso entendem alguma coisa do que eu estou dizendo? Baianos repondam...

Gil: O Brasil é o país do futuro.
Caetano: Este gênero está caindo de moda.
Capinan: No Brasil e lá fora: nem ideologia , nem futuro.
Torquato: Será que o Câmara Cascudo vai pensar que nós estamos querendo dizer que o ‘bumba-meu-boi’ e ‘iêiêiê’ são a mesma coisa?
Nara: Pois é: as pessoas se perdem nas ruas e não sabem ler. Consultam consultórios sentimentais e querem ser miss Brasil... e se perdem.
Os Mutantes: E aquela distorção dá a idéia de que a guitarra tem um som contínuo...a até a boutique dos Beatles se chama ‘a maçã’...
João Gilberto: (Em NY conversando com A.Campos). Diga que eu estou aqui, olhando pra eles.

Text cover

Duprat: The music does not exist. However I feel it is necessary to create something new. I no longer care what city or the fall of the city, nor the destruction of the city. But you, barely out of the ashes, Bahia you will have the courage to care about me? Have the courage to tweak the ground of reality? How to receive the news that the disc is made to sell? With a summer to look young born at the time of São Paulo Celly Campelo and unknown Aracy, Caymmi and Co.? Have the courage to recognize that this young man has much to teach them ...- you know the risk they face? They even know that only the courage to shake off that has current knowledge of the pure forms of the past is that they can find them again in your deeper truth? Incidentally understand something of what I'm saying? Bahia replacing ...

Gil: Brazil is the country's future.
Caetano: This genre is falling from fashion.
Capinan: In Brazil and abroad: neither ideology nor future.
Torquato: Does Cascudo will think we are saying that the "Bumba-meu-boi 'and' iêiêiê 'are the same thing?
Nara: That's right: people get lost in the streets and not read. Consult consulting sentimental and want to be Miss Brazil ... and lost.
Os Mutantes: And that distortion of the idea that the guitar has a continuous tone to the boutique ... the Beatles called 'apple' ...
Joao Gilberto (In New York talking to A. Campos). Say I'm here looking for them.

para mais informações visite/for more information: http://www.tropicalia.com.br/

Qualquer Coisa


A outra metade de Jóia


Qualquer Coisa 1975
Músicas:

1 Qualquer Coisa
2 Da Maior importância
3 Samba e Amor
4 Madrugada e Amor
5 A Tua Presença Morena
6 Drume Negrinha
7 Jorge da Capadócia
8 Eleanor Rigby
9 For no one
10 Lady madonna
11 La flor de la Canela
12 Nicinha



Ficha técnica original
Direção de produção: Caetano Veloso e Perinho Albuquerque
Técnicos de gravação: João Moreira e Luigi
Assistentes de gravação: Paulo "Chocolate" Sérgio e José Guilherme
Montagem: Jairo Gualberto
Mixagem: João Moreira
Corte: Joaquim Figueira
Capa e fotos: Rogério Duarte, Caetano Veloso e João Castrioto
Ficha técnica Qualquer Coisa para o projeto Todo Caetano / 2002
Produção Universal MusicProjeto e reedição dirigidos por Charles Gavin
Supervisionado por Caetano Veloso
Qualquer Coisa foi originalmente gravado em 8 canais e lançado em Long Play (LP) no ano de 1975
Remixado por Edu Costa no AR Studios, Rio de Janeiro, setembro de 2002
Assistentes de estúdio: Theo Mares, Leo Moreira e Fernando Fishgold
Masterizado por Ricardo Garcia no Magic Master, Rio de Janeiro, setembro de 2002
Editado por Mauro Bianchi, Guilherme Calicchio, Sérgio Chataigner e Nelson Nuccini
Direção artística: Max PierreDireção de marketing estratégico: José Celso Guida
Arquivo de tapes: William Tardelli
Gerência artística: Ricardo Moreira
Restauração, adaptação e rediagramação das capas e dos encartes originais dos LPs: Pós Imagem Design
Revisão: Dani Dias
Coordenação gráfica: Gê Alves Pinto e Geysa Adnet

Agradecimentos: Fátima Guimarães, William Tardelli e Marcelo Castelo Branco



Qualquer coisaPolygram
Manifesto do Movimento Qualquer coisa
Caetano Veloso
I nada de novo sob a sol. mas sob o sol.
II evitar qualquer coisa que não seja qualquer coisa.
III cantar muito
IV soltar os demônios contra o sexo dos anjos
V a subliteratura. a subliteratura e a superliteratura. e até mesmo a literatura.
VI por que não.
VII jazz carioca. samba paulista. rock baiano. baião mineiro.
VIII jazz carioca feito por mineiros. samba paulista feito por baianos. baião mineiro feito por cariocas. rock baiano feito por paulistas.
IX e até mesmo a música, por que não.
X mas sob o sol.
XI a década e a eternidade, o século e o momento, o minuto e a história.
XII exemplos: a obra de jorge mautner. a pessoa de donato, o papo de gil, o significante em maria bethânia. o significado em elis regina. baiano e os novos caetanos etc.
XIII fama e cama. sempre de novo deitar e criar.
XIV salvador dali no fantástico.
XV o show da vida.
XVI bob dylan live.
XVII qualquer coisa é radicalmente contra os radicalismos e, paradoxalmente, considera ridículo tal paradoxo, ridiculamente não vê nenhum paradoxo nisso. decididamente a favor do advérbio de modo.
XVIII a televisão está melhor do que o carnaval. insistir no carnaval.
XIX e de novo sob o sol. e sempre

Fonte: www.caetanoveloso.com.br





Download: http://www.4shared.com/rar/USp7Van0/Caetano_Veloso_-_Qualquer_Cois.html

Jóia



Jóia 1975

Músicas

1-minha mulher
2-gua
3-pelos olhos
4-asa, asa
5-lua, lua, lua, lua
6-canto do povo de um lugar
7-pipoca moderna
8-jóia
9-help
10-gravidade
11-tudo tudo tudo
12-na asa do vento
13-escapulário


Ficha técnica original
Direção de produção: Caetano Veloso e Perinho Albuquerque
Técnicos de gravação: João Moreira e Luigi
Assistentes de gravação: Paulo "Chocolate" Sérgio e José Guilherme
Montagem: Jairo Gualberto
Mixagem: João Moreira
Corte: Joaquim Figueira
Capa: Caetano Veloso e Aldo Luiz
Foto: João Castrioto


Manifesto do Movimento Jóia

Caetano Veloso

respeito contrito à idéia de inspiração. alegria. saber a calma para ir perder a pressa para estar. inspiração quer dizer: todo esforço em direção a esforço nenhum, nenhum esforço em direção a todo esforço em direção a esforço nenhum. todo esforço em direção a nenhum esforço em direção a todo esforço em direção a nenhum. todo esforço em direção a nenhum esforço em direção a todo esforço em direção a nenhum esforço em direção ao todo.


nenhum círculo é vicioso a ponto de impossibilitar o verde, o aparecimento do verde, a esperança do aparecimento do verde, escrevo livre da insensatez azul e do equilíbrio amarelo.


respeito contrito à idéia de inspiração. jóia. meu carro é vermelho. inspiração quer dizer: estar cuidadosamente entregue ao projeto de uma música posta contra aqueles que falam em termos de década e esquecem o minuto e o milênio.


inspiração: águas de março.


o sexo dos anjos. e não fazemos por menos.

Sobre: Pipoca Moderna

Caetano Veloso

Em 67 Gil passou um tempo no Recife. De lá ele trouxe o pique para o tropicalismo. Em principalmente uma fita cassete com o som da banda de pífaros de Caruaru. Desde então, a pipoca moderna ficou em nossa cabeça, alguma coisa transando entre ou neurônios, umas joiazinhas de iluminação. De lá até aqui não perdi a esperança. Esses anos. Eu quero cantar palavras cantáveis, encontrar palavras cantáveis eu amo a arte de João Gilberto. Em 72, Gil colocou uma gravação da pipoca moderna na primeira faixa do LP que ele fez naquele ano. Nós não perdemos nunca a esperança. Eu venho tentando me abandonar às palavras cantáveis, ocultas aqui ali, desvelar algumas, desvelar-me para elas. Venho sonhando com um canto que seja o som como a visão do visionário. Qual é a da música, afinal? Essas palavras por causa da pipoca dos pífaros merecem meu amor. Não são a realização do meu sonho, mas a prova de que é um bom sonho, esse. Eu estava na varanda de casa na Bahia e Marquinhos Rebucetê mostrou no céu aquela luz que surgiu e cresceu e me meteu medo muito medo e Dedé ficou toda inteira e Márcia ficou tão feliz e tem uma hora que eu agradeço a Deus porque depois vieram as palavras desse canto em mim e talvez seja esse o modo pelo qual meu medo se redime e eu não me perco. Depois de cantar a pipoca moderna eu fiquei inteiro como Dedé e feliz como Márcia e fui o primeiro a ver como Marquinhos Rebucetê. Fui o primeiro a ver essa pergunta luminosa inscrita no céu da boca de quem cante e outro dia Jorge Salomão falou alguma coisa como o "jeca total". Sou feliz na pipoca desse canto e isso é muito firme. Estou inteiro quando há esse canto da pipoca moderna. Eis.

Sobre: Tudo tudo tudo

Caetano Veloso

Devia ser escrito assim:mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmar,como foi cantado pra ninar Moreno. De algum modo deviam ir surgindo embriões de sílabas até o que finalmente é o texto ganhar forma. Mas não foi escrito nem assim nem assado. Está sendo agora copiado pra que se também pra que se também leia. São bonitas essas músicas onde não há composição contando o que de fato se passou. Só Moreno conhece. O número de repetições é até ele dormir ou ficar de saco cheio de tentar e desistir. O acalanto é uma forma de música muito útil.

Sobre: Gua

Caetano Veloso

A pessoa que sabe me disse que o meu orixá é ibu-alama. A pessoa que sabe é muito bonita. Essa sílaba ‘gua’ surgiu tantas vezes seguidas e de tal medo se comportou como núcleo desse átomo que eu pensei que ela erra o jeito de se expressar o que eu não sei explicar da relação mítica entre ibu-alama e a água, as águas. Os lugares que eu amo – guamá-belém, iguape-pedrinho-baía de todos os santos, recôncavo de santo amaro, – são elementos qualquer coisa íntimos, desses que só eu sei e tudo é ritmo, tudo é inútil e não deveriamos temer coisa alguma

Contracapa do disco – Jóia 1975


A outra metade é Qualquer Coisa



Depoimento à Marcia Cezimbra

Caetano Veloso

Ia ser um álbum duplo, porque eu tinha muito material. Aí resolvi fazer dois discos, cada um com um título. O Jóia era a minha relação com o trabalho limpo, pequenas peças bem acabadas, com a liberdade de Araçá Azul. Não tem nem bateria no Jóia, um instrumento do qual eu não gostava. Cada faixa era uma jóia. Qualquer coisa era o vale tudo, bateria, confusão. O manifesto do Jóia e o manifesto do Qualquer Coisa, lidos juntos, tem um batimento engraçado. O Jóia foi o único que reouvi em CD. Soa tão bonito... Adoro o silêncio do CD. Gosto de Na Asa do Vento e em Minha Mulher é maravilhoso o relaxamento meu e de Gil ao violão, que não encontro em outra faixa de Jóia. Qualquer Coisa é que era relaxado. Gosto da faixa Qualquer Coisa, mas na gravação a canção ficou presa. O Roberto Carlos reclamou que eu não tinha dado pra ele Qualquer Coisa. Devia ter dado. Ia cantar tão lindo, tão profissional. É curioso. A letra mais abstrata do Brasil, cheia de referências, um título de filme de Rogério Sganzerla, todo mundo cantou. Qualquer Coisa vendeu muito mais que Jóia. Uma coisa assim de 60.000 contra 30.000

Jornal do Brasil – 16/05/91


Trem Caipira


Trem Caipira 1985


Egberto Gismonti é um dos grandes virtuoses da música popular brasileira, tendo estudado piano, violão, clarinete, flauta e música dodecafônica, além de flertar com os mais diversos estilos: do jazz à música erudita contemporânea à música eletrônica.Em Trem Caipira, Egberto recria composições de Heitor Villa-Lobos buscando, mais do que apenas interpretá-las a sua maneira, inseri-las num contexto diferente, experimentando com diversos estilos e instrumentos.A instrumentação inclui samples, 13 tipos diferentes de sintetizadores, instrumentos regionais, flauta, sax, violoncelo (pelo grande Jacques Morelembaum) e uma orquestra. Destaque para o quase synthpop de Cantiga e para as belíssimas interpretações de Bachiana No.5 e Prelúdio.


01 O Trenzinho Do Caipira
02 Dansa
03 Bachiana No.5
04 Desejo
05 Cantiga
06 Canção do Carreiro
07 Prelúdio
08 Pobre Cega

Nivaldo Correa – Saxofone Soprano
Bernard Wistraete – Flautas
Jacques Morelembaum – Violoncelo
Gungao – Kalimba
Pita Filomena – Assoviador
Alexandre do Bico – Flautinha do Chaplin
Ge Mima – Xilofone
Bibi Roca – Bateria
Orquestra Transarmonica D’Amla de Omrac

Fonte: blog Sambazul

João Bosco Acústico




Acústico 1992

                    Poucos músicos no mundo conseguem desenvolver uma real independência da mão esquerda, o senso rítmico de João Bosco é uma aula para qualquer músico e apreciador.
Neste disco, sozinho João Bosco desenvolve suas músicas sempre em frentes, o violão, a percussão, e a voz, todos de forma independente e dialogando entre si. Não posso deixar de falar da rica poética das canções letradas por Aldir Blanc, como Quilombo e Tiro de Misericórdia.
A abertura Odilê, Odila/Zona de Fronteira, merece uma audição a parte do disco pois sintetiza toda a crítica acima.

Músicas:

01-Odilê, Odilá/Zona de Fronteira
02- Holofotes
03- Papel Marchê
04- Granito/Jade
05- Quilombo/Tiro de misericórdia
06- Memória da Pele
07- E então que quereis.../Corsário
08- Eleanor Rigby/Fita Amarela/Tre

Briliant Corners


Músicas:


Brilliant Corners
Ba-lue Bolivar Ba-lues-are
Pannonica
I Surrender, Dear
Bemsha Swing


The Atomic Mr. Basie




Músicas:

Kid from Red Bank
Duet
After Supper
Flight of the Foo Birds
Double-O
Teddy the Toad
Whirlybird
Midnite Blue
Splanky
Fantail
Lil’ Darlin’

Getz Gilberto 1964


Getz-Gilberto 1963

Disco antológico gravado logo após o disco "chega de saudade" de Jõao Gilberto. Tendo nada mais que Stan Getz e João Gilberto

Músicas:
The Girl from Ipanema
Doralice
Para Machucar Meu Coração
Desafinado
Corcovado
Só Danço Samba
O Grande Amor
Vivo Sonhando
The Girl from Ipanema
Corcovado
Stan Getz And João